terça-feira, 25 de novembro de 2008

XXIV

As recordações que tenho de ti (de nós) atingem-me com todo o seu peso potenciado pela velocidade que se chegam à mente e a força com que as sinto derrubam-me o espírito.

As recordações atingem-me como um murro no estômago que não me deixa erguer, não me deixa respirar, não me deixa chorar. Deixam-me nesta náusea angustiante.

Se eu ao menos vertesse mais que uma lágrima solitária.

Se eu chorasse tudo, achas que lavaria a alma das nossas recordações?

2 comentários:

Gina G disse...

Olá!
Há já uns dias que reparei que 'segues' o meu blogue.
Com a natural curiosidade que me caracteriza, vim espreitar o teu blogue e gostei. Acho que escreves de um modo muito íntimo (um pouco como eu) mas tenho pena que não desenvolvas o que sentes pois escreves em textos muito pequenos, não te expandes... possivelmente isso dever-se-á ao pouco tempo de vida do teu blogue, será?
bjs

Espinho disse...

Olá Gigi. Gosto do teu blogue porque escreves e desenvolves a tua essência, tens essa capacidade que eu não tenho.
Escrevo o meu íntimo e escrevo em textos pequenos porque expandir doi.
Não fiz planos para escrever curto ou longo, por isso pode ser assim agora e depois mudar. Conforme me sentir.
Obrigada pela visita e leitura.
Bj