terça-feira, 9 de dezembro de 2008

XXVI

O telefone toca. Ouço-o, ao longe. De longe. Lá longe.

Deixo-o estar lá, no sítio, longe.

Não me movo.

Não há nada que eu tenha a dizer seja a quem for. Não há nada que eu queira ouvir seja de quem for.

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