sábado, 20 de dezembro de 2008

XXXII

O peso do que sinto já não me atinge só como um forte murro no estômago que me deixa no estado de naúsea.
Derruba-me, senta-se no meu peito e não me deixa respirar. Depois abafa-me o crânio provocando esta enorme dor de cabeça que vem de dentro para fora como se todo o meu cérebro fosse rebentar de tão inchado.

E se eu não sentir? E se eu não pensar? E se eu cessar de existir, virá o alívio?

3 comentários:

Gina G disse...

É possível que te chegue o alívio por deixares de existir.
Mas haveria alguém que ficaria sem ti e certamente trarias sofrimento esse (ou esses) alguéns.

Desejo-te um Feliz Natal e deixo um agradecimento por teres sido pronta a responder ao meu primeiro comentário aqui no teu blogue. Agradou-me bastante o que lá escreveste. :)

P.S. Desde então tenho-te lido mas nem sempre encontro nas tuas palavras o 'espaço' para comentar o que escreves.

Gina G disse...

Eu outra vez, desculpa lá.
É que reparei agora que te tratei no feminino porque julgo que sejas mulher... é que o teu nick não revela o sexo e o teu perfil também não... :)

Espinho disse...

Olá Gigi. O género (feminino ou masculino) é apenas um pormenor sem importância, não precisas pedir desculpa.

:)

O espaço para comentar o que escrevo é aquele que te queiras permitir ter.

O sofrimento é algo que o tempo ajudaria a esquecer e atenuar; como escrevi num outro post mais atrás, para que não me considerem egoísta cá me vou mantendo e participando no(do) teatro da minha vida.

Agradeço os votos de feliz Natal, não entrei na net a tempo de os ver nem de retribuir e posso só desejar que o teu tenha sido bom e reconfortante, quente.

Feliz 2009 para ti.