(The Doors: The End)
Cá está uma música que representa tão bem um fim.
Não, nunca utilizaria esta música como obituário. Não pelo menos na forma de morte física.
Quantas vezes morremos em nós próprios (?), umas vezes prontos a renascer tal cobra a mudar a pele (?), umas vezes prontos a renascer tal canguru que precisa ainda da bolsa marsupial (?), quantas vezes a desejar deixar o estado larvar e passar à forma de perfeição absoluta, deixando pacientemente amadurecer a crisálida para deixar voar o imago que tão belo se formou?
Quantos de nós conseguimos matar-nos repetidamente na busca da perfeição?
segunda-feira, 25 de maio de 2009
LIV
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