quinta-feira, 2 de abril de 2009

XLIX

A beleza da juventude é a inocência com que olhamos para a vida e para tudo o que nos parece inantigível e para tudo o que é tangível e acreditamos que vamos para o futuro de braços abertos.

Prometemos que não nos corromperemos. Fazemos juras de amizade eterna. Pactos de sangue.

O primeiro amor é intenso, puro, doce e amargo, doi e liberta.
Depois perdemos toda a inocência. Se pensar no passado diria que a inocência da (minha) juventude se perde(u) quando nos(me) mata(ra)m o primeiro amor.

Depois disso a queda para a decadência é rápida. Aprendemos a abdicar do que idealizámos pelo prazer de adiquirir pequenos nadas que ambicionamos.

A ambição de termos mata a ambição de sermos.

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